Muitas pessoas têm sentido a minha ausência, e isso tem me preocupado um pouco. E para falar a verdade isso me espanta.
Sinto que assim como qualquer bom “discípulo”, estou compreendendo que a minha missão talvez tenha chegado ao fim.
Mas o que é o fim para você?
A crença, fé ou opinião em relação a determinado assunto pode ser concreta. Ela não precisa ser gritada ou rabiscada, ela precisa apenas ser dita.
A verdade não é apenas proclamada pela fé; ela também pode ser defendida pelo silêncio.
É estranho perceber que muitas pessoas ainda se seguram na corda que eu joguei, mas não conseguiram por conta própria subir.
Eu nunca disse que a minha verdade deveria ser globalizada, ou que era obrigação ser aceita. Pelo contrário…
Existe certa glória em não ser compreendido. É como ter aquela sensação de que o mundo está todo errado, e que você poderia salvar. Um doce ilusão de ser o herói da história.
Se você pensa que é muito pequeno para fazer diferença, tente dormir em um quarto fechado com um mosquito.
Depois de 2 anos envolvida nisso tudo, nada me fará pensar que Michael se foi.
Defendi, compreendi e até me forcei em tentar evitar qualquer “tragédia” discursiva, cuja finalidade seria apenas alimentar um ego egoísta. É tão “bobo” discutir com alguém que não sabe de nada, que não caminhou ou usou o mesmo sapato que você, e que não entende a essência daquilo que não pode ser sentido.
É isso: uma fé alheia não pode ser sentida. E assim ela nunca poderá ser compreendida. O resto é apenas metáforas infelizes jogadas ao vento, que precisam apenas de 3 segundos para virarem cinzas.
Só existe aqui uma treva: a ignorância
E para certas coisas o ser humano é realmente “engraçado”.
Quem aqui nunca se deparou com aquele momento em que simplesmente ignoramos o óbvio?
Por exemplo: soa tão estranho ver milhares de pessoas defendendo o meio ambiente, mas ao mesmo tempo defendendo que o aquecimento global é coisa da “Nova Ordem”. Não é estranho ver essa mesma pessoa jogando um papel no chão, enquanto do outro lado do mundo as enchentes matam e o lixo da rua entope os bueiros? Por que ignoramos o óbvio de que as nossas atitudes de hoje serão os resultados de amanhã? A poluição atmosférica é a principal causa do aquecimento global.
Soa tão contraditório dizer que o ser humano é merecedor de uma liberdade divina, e por outro lado estamos julgando alguém por não possuir a mesma crença que a nossa, ou por talvez não possuir crença alguma. Por que ignoramos o óbvio de que o caráter de uma pessoa é definido por suas atitudes, e não por sua religião? Charlin Chaplin era judeu, enquanto Hitler era católico.
Soa tão grotesco dizer que a democrácia é direito de todos, mas ao mesmo tempo estamos perdendo tempo indo até a página de uma pessoa que se quer nem conhecemos, e jogamos encima dela as palavras mais feias já inventadas. Por que ignoramos o óbvio de que tal assunto nos atrai? Inúmeras pessoas por falta de um argumento inteligente, optam pela agressão verbal do que o diálogo.
Soa tão hipócrita proclamar a paz mundial enquanto lemos o discurso de Luther King, e do outro lado estamos brigando por coisas tão pequenas como a opção sexual de alguém, enquanto na televisão é dito que o Brasil é o país que mais paga imposto no mundo. Por que ignoramos o óbvio de que o governo nos rouba todos os dias, mas ao contrário temos tempo o suficiente para julgar um “gay”? Se isso fosse dito a cerca de 30,40 anos atrás, os jovens iam para as ruas e faziam protesto por seus direitos como cidadão e contra a corrupção. Por que perdemos a vontade de lutar por nossos próprios direitos? De nos EXPRESSAR? Por que é mais importante a vida do outro, do que a nossa própria vida?
A vida alheia é sempre mais interessante pra quem leva uma vida desinteressante.
Então quando nos deparamos com alguém que realmente tem a audácia em dizer que algo está errado, ou que talvez a sua opinião mereça ser ouvida, nos tratamos logo de defini-lo de louco. Uma forma de facilitar sua própria tarefa, talvez.
E isso é tão cruel!
Existe ganância demais no mundo, e nem isso os gananciosos querem dividir.
Perdemos ali a oportunidade única de aprender algo diferente, ou de talvez melhorar nosso papel como ser humano.
Por que perdemos a gentileza de ser gentil? Por que deixamos que o avanço da tecnologia nos transformasse em robôs? É tão triste ver que algumas pessoas perderam a essência humana.
As verdades não são relativas. Relativas são as opiniões sobre a verdade.
Depois de tanto tempo pensando sobre tal coisa, é preciso concretizar uma opinião.
A minha por exemplo, é convicta e dogmática. Teimosia? Talvez
Ver as coisas na semente, isso é coisa de gênio.
Não tentarei mais convencer o que seria certo ou errado, porque no final tudo depende do bom senso e da sua percepção.
Sabe? Tudo depende de como você enxerga as coisas.
Outro dia Paris Jackson colocou em seu Twitter a palavra “believe”

O que isso realmente representa para você?
Irei propor um jogo aqui. Sejamos francos, ok?
Escolha:
1- Ela não ama o pai e está “zombando” dos fãs
2- Ela ama o pai, mas está “zombando” dos fãs
3- Ela ama o pai e não está “zombando” dos fãs = VIVO
Me desculpa os demais, mas acreditar que essa garota não sabe o que é “believe” é ingênuo demais! Um pouco de bom senso vindo da familia seria bom, mas se eles realmente não se importam em parecer que não tem senso algum, é porque realmente algo de errado existe.
#reflita 

Tudo depende de como vemos as coisas, e não de como elas são.
Você nunca achará o arco-íris olhando para baixo.
Por que ignoramos o fato de La Toya Jackson pedir para assistir o filme “O Ilusionista”, enquanto o mesmo conta a história de alguém que forjou a morte?
Por que ignoramos o ÓBVIO?
Pessoas vieram até mim e disseram: – Ei, para de dizer que Michael copiou Elvis.
Quando na verdade não possuem a capacidade de perceber o óbvio: mais de 20 elementos em comum não são coincidências. Desculpa..
Sabe? Quando eu ia ao circo ainda criança, eu nunca gostei de ver números onde o contorcionista girava ou provocava contorção em seu próprio corpo. Eu sempre achei aquilo tão “surreal” e fora da realidade.
Eu gostava mesmo é do malabarista que por mais que o universo não estivesse a seu favor, ele não desistia e continuava seguindo em frente.
Se você for parar para pensar, não é isso que precisamos fazer todos os dias? Ser um malabarista na vida pessoal, na vida profissional e até emocional.
Precisamos nos concentrar para não cair.
Criei aqui o meu lema:
F.O.C.O
Surtei aqui a minha loucura, e desabafei as minhas alucinações.
E agora? Eu não preciso de nada.
Outro dia eu vi Karen Faye ser mais uma vez o palco do sarcasmo e hipocrisia, ao dizer em seu twitter que tudo estava perfeito, pois Michael estava feliz e em segurança:

“Tudo está perfeito. Michael está em segurança e feliz onde ele está agora. Assim está você. Não se desespere”
F***
E lá vamos nós analisar isso, enquanto os demais ignoram o que é óbvio.
Se Michael Jackson foi “assassinado” por um médico irresponsável, por que raios ela diz que tudo isso é perfeito? Como a morte de alguém é “perfeita”?
Ninguém está seguro no “céu”, se não estivesse correndo perigo na Terra.
Se a morte dele foi um “acidente”, por que agora ele estaria feliz e em segurança?
E principalmente: por que ela diz para os fãs não se desesperarem, se ao que tudo indica a morte de Michael foi uma fatalidade?
ÔôÔô…
Cade o bom senso? 

Fé, fé, fé, fé!
Tudo isso se trata de fé..
Acordei vendo Teddy dizer em seu twitter:

“Isso se chama fé…confiança em Deus, de que todas as coisas são possíveis. Por favor acredite”
Uns falam bonito, outros são sinceros.
Gosto de pensar que Michael é venerado e não o contrário, gosto de imaginar que esse tipo de coisa é apenas para nos despertar, e não nos causar esperança e nos transformar em piada.
Pensar o contrário, é tirar a credibilidade do que o ser humano deveria ter.
É generalizar que todas as pessoas são ruins e más, incluindo a própria família de Michael.
Sabe o que é isso? Eu acredito no amor.
Acredito que Michael Jackson é amado. E ele em algum momento mereceu o contrário?
Acreditar que tudo se trata de negócios e manipulação é tão “pessimista”. É como querer pintar o céu de preto, quando na verdade ele quer ser apenas azul.
As pessoas estão tão possuídas pela própria falta de gosto na vida, que acham que tudo é errado, do mau e do capeta. Perdeu-se (não sei como) a fé no amor do próximo. É isso: as pessoas não acreditam mais nas próprias pessoas. Isso não é estranho? O que faremos quando não acreditarmos em mais ninguém?
Ilusão, burrice, loucura…chamem isso como quiser.
Eu ainda prefiro ser a exceção, a minoria e a mosca do quarto.
Por que é mais fácil tampar os olhos do que ver o óbvio?
Por que é mais fácil achar motivo para NÃO acreditar?
Por que ignoramos o mais simples?
Por que complicamos tanto?
Vou deixar aqui uma lição de casa:
– Por que Murray ainda não foi solto, quando é direito dele conquistar tal coisa?
Separe a razão da emoção, ok? Esqueça que ele “matou” seu ídolo, e pense nele como um cidadão comum.
Tudo é tão errôneo […]
E por fim quero dizer que a minha pouca presença aqui é apenas o resultado das poucas notícias, sinais e etc. Eu sou apenas o efeito colateral disso tudo.
Chegamos em um ponto que não precisamos mais nos enlouquecer buscando saciar a nossa sede, ou até mesmo nos completar com provas para não nos fazer cair. Não deixe isso te enfraquecer.
Sonhos se tornam realidade. Sem essa possibilidade, a natureza não nos incentivaria a tê-los.
Michael está vivo para mim, e não preciso mais gritar isso. Já deixei em rascunho os meus pensamentos.
Somos uma crença, uma verdade e um ideal! O resto é resto.
Que nada nos limite. Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.
Michael is alive! 
